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Por volta das 3h20 desta segunda-feira, dia 8, bandidos explodiram o Banco do Brasil de Quatro Barras e trocaram tiros com a polícia. A ação durou cerca de 30 minutos. Os criminosos conseguiram acessar um dos cofres da agência. Balas acertaram residências e comércios próximos. A estrutura do hotel que fica ao lado do banco também foi atingida. Até o fechamento desta edição, sete suspeitos haviam sido presos.

Quando a Polícia Militar chegou à agência, no momento do assalto, houve troca de tiros com as cerca de 15 pessoas envolvidas na ação, que fugiram. A fachada e o local onde ficam os caixas eletrônicos ficaram destruídos. No mesmo dia, quatro pessoas foram encaminhadas para prestar depoimento no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), em Curitiba.

Ainda na segunda-feira a polícia prendeu o primeiro suspeito, na cidade de Fazenda Rio Grande. As buscas foram feitas por equipes das Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do setor de Inteligência da Polícia Militar do Paraná.

Segundo o subcomandante do Bope, major Durval Tavares Junior, o homem foi abordado em via pública e chegou a passar um nome falso para não ser identificado, mas acabou descoberto. “Quando chegamos à residência constatamos a existência de dois veículos. Os carros são roubados, sendo que um deles é blindado e o outro tem uma chapa de aço com um compartimento que permite eles atirarem através de uma janela improvisada. Esses veículos geralmente são usados por marginais para a fuga e, com certeza, foram utilizados nessas últimas ações da quadrilha. Um dos veículos, inclusive, a cor original seria prata e eles pintaram de branco, tudo para dificultar a identificação dos autores do crime”, disse. Além dos veículos, os policiais militares encontraram munições, de calibres variados, e várias unidades de artefato utilizado para furar pneus de veículos (miguelitos).

Nesta terça-feira, dia 9, outros seis suspeitos foram presos em Curitiba e em Barra do Turvo (SP). De acordo com a Polícia Civil, eles são investigados, também, por terem participado de pelo menos outros três assaltos a banco. O grupo é suspeito de ter realizado dois assaltos a agências de Quatro Barras, um roubo em Araucária e outro na Lapa, entre abril e julho. “Temos fortes suspeitas de esta quadrilha ter sido responsável por várias ações desde o começo do ano”, afirmou o delegado do Cope, Rodrigo Brown.

As explosões desta segunda-feira ocorreram há menos de um mês da última tentativa de assalto à agência, que foi no dia 11 de junho. A agência do Banco do Brasil na cidade vizinha, Campina Grande do Sul, foi fechada há dois anos e meio depois de ser alvo de inúmeras explosões e assaltos.

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