Quatro Barras pode se orgulhar de suas belas paisagens, do desenvolvimento industrial, do turismo, das atividades sociais, mas tem uma triste ferida em sua história: o assassinato cruel, monstruoso, bestial, da menina Giovanna dos Reis Costa, de 9 anos de idade, enquanto vendia rifa da escola. Foi encontrada em um matagal no dia 12 de abril de 2006, após 2 dias desaparecida. Estava sem roupas, amarrada pelas mãos e dentro de um saco de lixo, apresentando sinais de violência sexual.
A vítima sofreu esganadura e teve um objeto introduzido em sua genitália. A crueldade foi tamanha que na necropsia constatou-se que um objeto cilíndrico com ponta irregular teria sido introduzido na menina, ocasionando a dilaceração do períneo, provocando-lhe hemorragia.
O que ocorreu depois foi a Câmara ter dado o nome de Giovanna dos Reis Costa ao plenário do Legislativo e a Prefeitura ter proibido crianças de vender rifas de escola.
Quatro Barras mais segura
Talvez nos dias de hoje as bestas seriam descobertas – ou, muito melhor ainda, – talvez o terrível crime não se perpetuasse. Implantada pela Prefeitura de Quatro Barras, a tecnologia é atualmente aliada das forças de segurança, com a implantação da Muralha Digital, um sistema de monitoramento e cercamento digital que permite controlar entradas e saídas da cidade e a movimentação em pontos estratégicos, de grande circulação ou pontos ermos, a exemplo das áreas rurais.