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Grupo de falsos advogados é alvo de operação que investiga golpes com precatórios no Paraná e Ceará

Nesta quarta-feira (22), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Civil do Ceará (PCCE) iniciaram uma operação cumprindo 83 ordens judiciais contra uma organização criminosa que se passava por escritórios de advocacia, aplicando golpes em diversos estados do Brasil. As ações tiveram início nas primeiras horas da manhã.

A quadrilha abordava pessoas com valores a receber em precatórios, realizando cobranças indevidas por meio de documentos falsos. Eles prometiam liberar o pagamento do precatório. Em Curitiba, pelo menos 50 vítimas registraram boletim de ocorrência.

No Paraná, foram executados 20 mandados de prisão e 63 de busca e apreensão, conforme informado pelo delegado da PCPR, Emmanoel David. Mais de 200 policiais civis participaram da ação, que se estendeu a Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba, no Ceará, e a Guarulhos, em São Paulo. O grupo criminoso tinha como foco principal vítimas nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

As investigações revelaram que os criminosos se passavam por representantes de escritórios de advocacia, criando registros falsos no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). Ao entrar em contato com as vítimas, forneciam informações reais sobre processos nos quais estavam envolvidas.

O delegado destacou a organização do grupo criminoso, que desrespeitava funções essenciais à justiça, apresentando-se como escritórios de advocacia. Eles chegavam a falsificar documentos judiciais, como acórdãos e sentenças.

Os golpistas usavam diversos números telefônicos via aplicativos de mensagens para solicitar dinheiro às vítimas, sob a promessa de receberem o valor total dos processos jurídicos. Os endereços mencionados como escritórios de advocacia eram, na realidade, estabelecimentos como pastelarias e lojas.

A Ordem de Advogados do Brasil (OAB) também colaborou nas investigações. A presidente da OAB-Paraná, Marilena Winter, ressaltou a importância de denunciar esse tipo de situação para que as autoridades policiais possam atuar e resolver o problema.

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