Nesta segunda-feira (30), as equipes da Copel continuam trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia em áreas do Paraná afetadas por fortes chuvas desde sexta-feira (27). Algumas áreas ainda estão alagadas, dificultando o acesso das equipes devido às chuvas incessantes do dia anterior.
Segundo informações mais recentes da companhia, cerca de 15,3 mil unidades consumidoras estão sem energia no estado, e aproximadamente mil profissionais estão atuando simultaneamente.
As equipes da Copel trabalham para lidar com 1.438 serviços emergenciais espalhados por todas as regiões, com a maioria concentrada nas áreas rurais. Municípios como União da Vitória, Prudentópolis, Cascavel, Campina da Lagoa e Rio Branco do Sul estão entre os mais afetados.
A Copel reforça a importância da segurança em condições climáticas adversas, especialmente em áreas alagadas. A população deve evitar se aproximar de locais onde haja fios elétricos rompidos ou postes danificados. Em situações de risco, é essencial entrar em contato através do número 0800 51 00 116. A Copel alerta que, dependendo do avanço das enchentes, poderá desligar a energia para evitar riscos de choque elétrico.
As chuvas intensas registradas elevaram as vazões nos principais rios do Paraná, superando as previsões em várias regiões. A Copel e suas equipes operacionais trabalham continuamente, antecipando cenários e adotando estratégias para garantir a segurança operacional das usinas e minimizar o impacto desses eventos climáticos extremos na população.
Diante dos indicativos de chuvas intensas nos meses de outubro e novembro, os agentes de geração das usinas da cascata do Iguaçu, sob coordenação do Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, decidiram manter comportas abertas desde o último dia 6 para reduzir o nível dos reservatórios e armazenar parte do volume das cheias observadas atualmente.
A Copel mantém comunicação constante com a Defesa Civil, que fornece orientações aos moradores e prefeituras sobre as medidas a serem tomadas em cada usina. A companhia também destaca a importância de que as comunidades ribeirinhas e aqueles que frequentam rios redobrem a atenção em períodos de cheia. Quando as comportas das usinas estão abertas, a correnteza aumenta tanto acima quanto abaixo das barragens, elevando o risco de afogamentos e acidentes com embarcações.
Foto: Copel