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Chuvas causam prejuízos nas lavouras e estradas rurais do Paraná, impactando preço de alimentos

O governo do Estado do Paraná anunciou uma parceria com os municípios para a recuperação das áreas rurais afetadas pelas intensas chuvas dos últimos dias. Técnicos da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), da Defesa Civil e das prefeituras locais já estão no terreno para avaliar os danos, especialmente em infraestrutura relacionada ao tráfego e à produção agropecuária.

Nas regiões Sul, Centro-Sul e Sudoeste, que foram as mais afetadas pelas tempestades, os produtores de trigo e cevada enfrentam desafios durante a colheita, que estava em andamento. Até a semana passada, cerca de 84% dos 1,4 milhão de hectares de trigo e 17% dos 87,3 mil hectares de cevada já haviam sido colhidos. Um dos principais riscos para esses agricultores é a possibilidade de perda na produção e na qualidade das safras.

Além disso, os produtores da mesma região estão focados no plantio de culturas como soja, milho e feijão. Na última semana, o milho atingiu 91% dos 314 mil hectares semeados, o feijão já abrangeu 79% dos 11,4 mil hectares planejados e a soja estava plantada em 58% dos 5,8 milhões de hectares previstos.

As chuvas intensas podem resultar na necessidade de replantio ou reaplicação de adubos, o que acarreta em aumento dos custos de produção para as áreas afetadas. Em outras regiões, o excesso de umidade no solo pode manter as raízes encharcadas, levando a possíveis impactos negativos na produção.

“Há um nível de perda que a gente considera ruim, difícil e elevado”, afirmou o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Boa parte dos agricultores não faz seguro, não tem a proteção, mas há procedimento previsto no manual de crédito rural, e estamos abertos para construir alguma forma de parceria”.

Segundo Ortigara, o governo está definindo critérios para ajudar os municípios, especialmente aqueles que tiveram situação de emergência decretada e reconhecida. “Precisamos rapidamente minimizar um pouco os sacrifícios que têm sido feitos, especialmente na trafegabilidade no meio rural”, disse. O governo também definirá o volume de recursos a serem investidos no trabalho, que será efetivado assim que for possível colocar o maquinário no campo. “Isso faz bem para a economia local e para as pessoas, por isso faremos as parcerias para ter procedimentos mais simplificados e ágeis”, afirmou o secretário.

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