Por conta das dificuldades enfrentadas pelos recenseadores do IBGE, principalmente em apartamentos e condomínios – onde muita gente vem se recusando a atendê-los – o prefeito Bihl Zanetti, de Campina Grande do Sul, foi às redes sociais para fazer um apelo aos moradores desses residenciais.
Segundo o prefeito, cerca de 1.800 domicílios ainda não foram catalogados pelas equipes do IBGE, oque afeta diretamente na distribuição dos recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), pago pelo Governo Federal. O Tribunal de Contas da União (TCU), que estabelece quanto cada cidade vai receber do FPM, com base no número de moradores.
O prefeito afirma que o município – em números reais – não atingiu a marca de 50 mil habitantes, o que representa menos aportes financeiros para custear obras e serviços em áreas importantes como as da Saúde e Educação. “Para se chegar a esses números e garantir o repasse de mais recursos, os moradores que ainda não responderam o questionário do IBGE, precisam fazê-lo o quanto antes nos próximos 30 dias. Quanto menor for o número de moradores, menor será a receita do município. É o futuro de Campina que está em jogo!”, enfatiza o prefeito.
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CEP Único
Outro ponto destacado pelo prefeito é com relação ao CEP Único. Um dos fatores que impede Campina Grande do Sul ter CEPs por rua tem relação ao número de habitantes. Por regra, para um município ter o Código de Endereçamento Postal por logradouro ele precisa ter mais de 50 mil habitantes. Segundo o Censo 2010, Campina aparecia com 38.756 habitantes.
Caso algum morador ainda não tenha respondido ao Censo ainda, há possibilidade de agendar a visita pelo site oficial do IBGE (censo2022.ibge.gov.br) ou telefone 137 ou 0800 – 721 8181. O Serviço funciona todos os dias das 8h às 21h30 (Horário de Brasília).