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Até o final de 2023, Paraná contará com a criação de sete novos parques urbanos

O Paraná está prestes a receber sete novos parques urbanos até o final de 2023. Os complexos de Jardim Olinda, Kaloré, São Tomé, Cruzeiro do Oeste, Ampére, Nova Londrina e Sapopema estão em fase final de construção, com um índice de execução acima de 70%, e serão abertos para a recreação até dezembro.

O Governo do Estado está investindo um total de R$ 6.654.839,62 nesses projetos, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), com uma contrapartida das prefeituras dos municípios no valor de R$ 210.157,89.

Esses novos parques se juntarão aos outros 25 equipamentos já inaugurados desde 2019, quando o projeto foi implementado, totalizando 63 complexos disponíveis para os paranaenses. Outros 31 parques estão em fase de licitação ou execução, alcançando um investimento global de R$ 73 milhões ao final desta primeira fase.

Paula Coradin, coordenadora do Setor de Projetos Especiais da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, ressaltou que, além de proporcionarem lazer nos municípios, os parques são valiosos recursos para a educação ambiental e a recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento urbano.

“Os parques conveniados do projeto só podem ser construídos em áreas que apresentem algum tipo de dano ambiental, dentro do perímetro urbano de municípios. Geralmente são locais de fundo de vale que sofrem por ações erosivas, mas também podem ser áreas que sofrem com descarte de resíduos, nascentes assoreadas ou corpos hídricos comprometidos. Assim, desde o cadastro no programa, o município deve demonstrar no projeto as obras que serão realizadas para recuperar o dano ambiental do local”, explicou.

“A própria presença da população ajuda na vigilância. Isso sem contar os benefícios sociais para o município, já que em muitos casos esses parques do projeto são os primeiros equipamentos de lazer e recreação instalados na cidade”, afirmou.

Outro ponto comum entre esses parques é a presença de recursos hídricos, indicando a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica. “Além de recuperar os espaços degradados, os Parques Urbanos são planejados para garantir o equilíbrio do ciclo hidrológico do município”, afirmou a gerente de Bacias Hidrográficas do IAT, Danielle Tortato.

Dependendo do projeto, o IAT também é responsável por fornecer mudas de árvores nativas produzidas nos viveiros estaduais, visando estimular a biodiversidade nos parques, bem como tubulações para obras que necessitem de escoamento para contenção de ações erosivas.

Além da recuperação ambiental, os parques também contam com iniciativas de promoção da sustentabilidade, como o projeto Poliniza Paraná, que prevê a instalação de colmeias de abelhas sem ferrão para auxiliar na conservação de espécies nativas. Outro projeto parceiro é o Espaço Educador Sustentável, que promove atividades de educação ambiental, incluindo hortas urbanas e jardins dos sentidos.

Como funciona

Para iniciar a construção de um parque conveniado, os municípios enviam um pré-projeto ao Setor de Projetos Especiais do IAT para aprovação. Após a aprovação, o IAT repassa os recursos financeiros para a execução do projeto por meio de um convênio, de acordo com o andamento da obra. É necessário que o município possua a Licença Ambiental e a Outorga ou dispensa de outorga emitidas pelo Instituto.

Cidades contempladas

As 60 cidades contempladas nesta primeira fase do projeto são: Alto Paraíso, Altônia, Ampére, Andirá, Arapongas, Araruna, Assaí, Boa Ventura de São Roque, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambará, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Cruzeiro do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste, Diamante do Norte, Flor da Serra do Sul, Formosa do Oeste, Guaíra, Itaguajé, Janiópolis, Jardim Olinda, Juranda, Jussara, Kaloré, Laranjal, Mangueirinha, Maria Helena, Marilena, Maringá, Marquinho, Marumbi, Moreira Sales, Nova Londrina, Nova Olímpia, Perobal, Pitanga, Primeiro de Maio, Quatiguá, Quatro Barras, Querência do Norte, Rondon, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São João do Ivaí, São Tomé, Sapopema, Tapejara, Terra Rica, Umuarama e Ventania.

Foto: Alessandro Vieira / Arquivo SEDEST.

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