Os animais do Zoológico de Curitiba, incluindo o babuíno Rafiki, os chimpanzés Suria e Kimba, as onças Rauni e Maia, a leoa Zâmbia e o urso-de-óculos Torin, desfrutaram de uma tarde refrescante na terça-feira (19/12), apesar dos 28ºC registrados. Receberam uma “sobremesa” nutritiva composta por picolés feitos de frutas, sangue e pedaços de carne.
A bióloga Vanessa Freire, do Zoológico de Curitiba, explicou que essa ação é parte de uma estratégia de enriquecimento ambiental, alimentar e sensorial. O principal objetivo é refrescar os animais e incentivá-los a consumir mais água, além de quebrar a rotina diária.
“Essa ação é feita esporadicamente, em dias de calor, para estimular os animais a se refrescar e andar por outras partes dos recintos. Isso não é feito todos os dias de calor, é feito para quebrar a rotina dos animais. Nesta semana foi a primeira vez que fizemos com os felinos e os primatas nestes dias mais quentes dessa primavera”, afirmou Vanessa.
A alimentação extra à tarde, composta por proteínas e frutas, foi oferecida após os animais terem recebido a alimentação diária pela manhã, buscando amenizar as altas temperaturas.
Durante o evento, visitantes e turistas puderam observar a equipe técnica do zoológico fornecendo picolés aos primatas e blocos de proteínas congeladas aos felinos. Um visitante de Belo Horizonte, Schandy Santos, elogiou a atenção da Prefeitura com o bem-estar dos animais, destacando a importância desses cuidados.
O Zoológico de Curitiba é uma unidade de conservação responsável pelo cuidado de mais de 1,8 mil animais, com cerca de 589 mil metros quadrados e aproximadamente 165 recintos. Mais de 70% dos animais foram resgatados de situações de intervenção humana, como tráfico, circos e maus-tratos. A unidade também abriga espécies nativas ameaçadas, participando de programas nacionais de conservação.